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"NÓ(S)"

O espetáculo "NÓ(S) foi criado em 2016 com o apoio do Programa de Ação Cultural da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo e teve circulação em 2017 e 2018 no Brasil (São Paulo, São Carlos, São Bernardo do Campo, São José dos Campos, Jundiaí, Vinhedo, Ribeirão Preto, Bauru, Botucatu, Diadema, Araras) e na França (Bordeaux).  

Release 

 

            "Nó(s") designa enlaçar, questão delicada, momentos e contratempos, mas também indica a primeira pessoa do plural, ou seja o eu em relação ao outro. Com esses significados da palavra nó(s), o espetáculo aborda diferentes modos de relação entre uma mulher e um homem através de diálogos corporais de entrelaçamentos e desentrelaçamentos encontros e desencontros, aproximações e distanciamentos, concordâncias e dissensos.

            O espetáculo combina as temporalidades: uníssono, defasagem, repetição, memória, fluxo e gravidade em ações de entrelaçamentos e desentrelaçamentos articulares entre os dois corpos, concordâncias e discordâncias provocadas na tensão de uma corda elástica cujas extremidades ligam um ao outro, heterogeneidades e dissensos em frases coreográficas. Essas ações permitem construções de imagens cênicas em relação também com a música e o vídeo, especialmente compostos para esse espetáculo.

Em uma breve descrição, o espetáculo se compõe por três capítulos que apresentam três diferentes nós, cada um deles se desenvolve a partir de uma questão.

No primeiro capítulo, o espetáculo tece nós que atam e desatam, giram em espiral, construindo um tipo de entrelaçamento articular que necessita uma escuta e prontidão, provocando a pergunta: Qual o tempo do outro?

No segundo, há a presença de um objeto cênico: uma corda elástica que une os dois corpos pela cintura. A corda inverte o modo relacional criado anteriormente, já que a tensão é o que possibilita a construção da relação nesse momento. A condição imposta pela tensão e distensão da corda elástica faz emergir uma outra pergunta: Qual a medida necessária para um equilíbrio dinâmico?

No terceiro momento, os movimentos se desdobram numa frase coreográfica realizada em uníssonos e defasagens por meio da relação com mais dois corpos projetados por vídeo. É neste contexto que certas graduações rítmicas mediadas pela lentidão e a rapidez promovem  diálogos temporais entre os quatro corpos em cena. Trata-se um continuum temporal que traz consigo a questão: Quais os ritmos de Nó (s)?

            Nó(s) de temporalidades são tecidos pela metamorfose de relações, por diferentes modos de agir, por ações corporais que se atualizam pelo movimento na relação, pela conexão com o espectador e pelo diálogo com a música e com o vídeo.

Duração: 45 minutos

Ficha Técnica:

Concepção e interpretação: Tatiana Melitello e Pablo Perosa

Música: Marcelo Castilha

Vídeo-projeção: Marcelo Castilha e Elisa Damazio

Colaboradores do processo de criação: Petterson Costa, Vagner Rodrigues e Helena Bastos.

Duração: 40 minutos

Público: Adulto

Classificação indicativa: 14 anos

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